Esta noite voltou a fazer-se história no Castelo da Feira. Ricardo
Azevedo virou mais uma página da sua carreira e cumpriu um sonho: deu um
concerto na Praça D’Armas do castelo dos contos de fadas. Uma noite especial,
que marca o lançamento do novo álbum “frente e verso” e que contou com um vasto conjunto de surpresas.
Comecemos pelas motivações. Além da apresentação do álbum,
esta noite marcou o apoio a instituições feirenses: as receitas de bilheteira
reverteram para as Irmãs Passionistas, a Aanifeira e o Castelo da Feira.
A casa estava quase cheia e para tal, em muito, contribuiu o
apoio da Rádio Comercial ao longo das últimas semanas.
Estava na hora e lá começava o concerto, com o som menos bom
e com uma entrada não muito enérgica, apresentando temas do novo álbum. Só alguns
temas depois, com “luz fraca” o público aqueceu e a festa se instalou no
Castelo da Feira. Energia e boa disposição foram, a partir de então, estrelas
desta história de encantar.
Era hora de apresentações e tudo começou pelos laços
familiares… nas teclas continua a estar a irmã Patrícia Azevedo. Mas viria uma
outra surpresa… esta noite, a mana mostrou os seus dotes no violino:
apresentava-se o tema “no meio da multidão”, que por entre alguma energia bem
contagiante chega a trazer algum cheiro a raízes celtas.
Era o momento, eis que chegava o ponto alto… passávamos a
ter um trio familiar em palco: era hora de chamar a filha Francisca Azevedo,
para uma colaboração especial, com a harmónica, antes de se vir a transformar na nova Hannah
Montana. Foi um momento intenso e emocionante, em que se puderam vislumbrar
algumas lágrimas na plateia. O momento familiar foi um marco único de um
concerto que Ricardo Azevedo apelidou de "memorável".
Estávamos perto do meio e seria tempo de uma viagem no tempo…
às origens… às musicas em inglês. Era hora dos clássicos! Entre outros refrões,
la la la la la oohhh ouviu-se a uma só voz.
“O amor não me quer encontrar” marcou o regresso à língua de
Camões, servindo de rampa de lançamento a recta final do espectáculo. Por entre
muitos êxitos, ouviram-se os destaques do novo álbum, como “aquele Verão”, “corações
de ferro” ou “juras de amor”.
Mas o momento mais enérgico e animado estaria, ainda, para
vir. Quando soaram os primeiros acordes do “pequeno T2”, Ricardo parou tudo e
chamou colaboradores da plateia ao palco. Num concerto com estas características, como
seria de esperar, o palco transformou-se numa reunião de amigos e família, para
um tema interpretado com ainda mais energia.
Até a avó do Ricardo subiu ao palco e deu o seu contributo,
chegando mesmo a confessar que lágrimas de alegria lhe vieram aos olhos, ao ver
o neto “a saltar como um macaco”.
Era hora de terminar, “o amor não me quer encontrar” voltou
a ser chamado à setlist para dar
ordem de encerramento ao espectáculo. Mas houve, ainda, tempo para os agradecimentos…
«esta foi uma noite muito especial, obrigado por terem feito parte dela».
Em resumo, foram duas horas de um concerto mágico, emocional
e absolutamente interactivo. Neste conceito brutalmente intimista, Ricardo
Azevedo reinou no Castelo da Feira. Mas, afinal, não era o fim… a festa só
terminou após um encore ao som de “Daisy”, em formato acústico.
Já tinha saudades dos concertos com cheiro a história... venham mais neste local.
Já tinha saudades dos concertos com cheiro a história... venham mais neste local.
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